Muito se fala sobre como marcas influenciam pessoas com suas ideias, conceitos e o que se propõem dentro desse ecossistema econômico, mas pessoas ilustres também reverberam suas ideias e geram enorme engajamento, esse é o famoso branding pessoal.
Nesse caso em questão, o Papa Francisco foi um grande case de sucesso no sentido da comunicação e engajamento. Diante de tantas ideias propagadas pelo líder religioso que nos deixou nessa última segunda-feira (21), podemos nos ater ao movimento “A economia de Francisco”. O movimento já atua em mais de 20 países e, de forma totalmente voluntária, trabalha para investir em empreendimentos e pesquisas que aceleram o desenvolvimento de um sistema econômico que prioriza a dignidade humana, a justiça social, a paz e o respeito ao meio ambiente. Bandeiras essas defendidas por Jorge Mário Bergólio ao longo de seu ministério religioso.
Em 1° de maio de 2019, Papa Francisco enviou uma carta ao Vaticano convidando jovens católicos a desenvolverem um pensamento diferente sobre a economia. Desse convite se iniciaria uma reunião presencial com o pontífice argentino, juntamente com esses interessados para discutir temas como:
- novos entendimentos sobre a economia e o progresso;
- o combate à cultura do desperdício;
- formas de dar voz aos desassistidos;
- propostas de um novo estilo de vida, guiado pela respeito à natureza e ajuda aos mais pobres.
O encontro acabou não acontecendo, por conta da pandemia que surgiu tempos depois, mas a ideia teve impacto suficiente para iniciar esse movimento que engajou milhares de jovens pesquisadores e empresários por todo o mundo.
O ponto aqui é ressaltar o valor positivo que tanto marcas empresariais quanto pessoais podem trazer a sociedade, em um cenário econômico onde claramente só se enxergam maneiras de se ter acesso a uma fina fatia desse bolo econômico visando a lucratividade, também vemos iniciativas como a Economia de Francisco que, apesar de também colocar a economia na conversa, tenta criar formas disruptivas e relevantes para fazer a diferença. Afinal, o que almejamos são marcas que agreguem valor, não apenas o monetário que gera lucro.
Descanse em paz Jorge Mário Bergólio.
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