Os últimos dias têm sido decisivos, tanto para os EUA quanto para a economia mundial e o impacto das medidas tarifárias assumidas pelo governo do presidente Donald Trump deverá ser ainda maior para alguns países, o caso da China. Esse grande player asiático é o responsável por inúmeros insumos comercializados por países afora, mas também é a nação sede do TikTok, que hoje é a mídia social mais valiosa mundialmente, passando já de US$ 100 bilhões.
O grande impasse nesse momento para a gigante digital, tão conhecida pelos vídeos de dancinhas, é que existem condições complicados para ela permanecer em território estadunidense. A principal delas é a exigência de se ter uma empresa dos EUA representando a marca TikTok.
As tarifas impostas pelo governo Trump também dificultaram bastante as negociações que estavam em andamento, ou seja, nenhum acordo até o momento.
Do ponto de vista do branding, é notório todo o valor agregado e conquistado pelo TikTok, tanto em toda na mudança de comportamento de consumo, que influenciou as últimas gerações, quanto na forma de se produzir conteúdo. O modelo propiciou a vinda de novos micro-influenciadores, além do fato de ter se tornado também um imenso banco de dados da geração z, que cada vez menos consome Facebook e Instagram.
Não é exagero afirmar que a ausência de uma plataforma como essa nos EUA causaria um enorme prejuízo em termos de consumo de massa e afetaria diretamente no valor de mercado, que também leva em conta a presença de marca.
A questão é: se o TikTok tiver que sair dos EUA, isso deve fortalecer outras marcas digitais que foram deixadas de lado ou de repente abrirá caminho para novas investidas que possam regionalizar toda essa demanda que venha a ficar carente na terra do tio Sam? Claro que estas são apenas algumas hipóteses lançadas, e a empresa chinesa não largaria esse osso americano tão facilmente, seguiremos acompanhando as cenas dos próximos capítulos dessa batalha comercial de gigantes.
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